CONSELHO FISCAL

A associada AGECEF/SP Iara Capaciolli da Costa é um exemplo real do protagonismo feminino. Há 18 anos, a administradora de empresas, paulistana, casada, mãe de três filhos, foi admitida na CAIXA aos 35 anos de idade, após uma década afastada do mercado de trabalho para se dedicar à família. Desde então, se desdobra entre os papeis de mãe, esposa, profissional, filha e mulher, mas nunca se vitimizou e encara com naturalidade e positividade. Hoje, com 54 anos e 14 como gestora na Empresa, a avó de quatro netos continua firme na ativa como gerente geral da Agência Portal do Morumbi, SR Santo Amaro, afirma que o gênero não influencia na CAIXA e não pretende parar tão cedo.

Iara, como se deu seu ingresso na CAIXA?

Em 1987, eu era gerente de um banco privado e me afastei do mercado de trabalho, pois estava me mudando para a zona sul da capital de São Paulo, com 2 filhas, deixando, na zona norte, minha mãe que me auxiliava nas tarefas maternas. Ciente da responsabilidade de ser gestora e mãe, optei por me dedicar apenas à maternidade por um tempo. Por 10 anos, executei trabalho voluntário com gestantes e crianças carentes da região de Santo Amaro. Em 1999, aos 35 anos, casada, com 3 filhos, prestei o concurso da CAIXA, por acreditar que o concurso público coloca os candidatos em pé de igualdade. Minha aprovação, convocação e admissão em 1999 coroaram minha decisão.

Como era ser profissional, mãe e esposa naqueles tempos?

Conciliar vida pessoal e profissional é um grande desafio. Sempre busquei a harmonia e o equilíbrio. Felizmente, pude contar com o apoio do meu esposo, filhos e amigos, a quem sou grata pela companhia, compreensão e parceria.

Você enfrentou obstáculos, àquela época, na Empresa por ser mulher?

Jamais senti qualquer tratamento diferenciado por isso. No dia-a-dia e em processos seletivos, não me senti beneficiada, tão pouco prejudicada. Sempre recebi tratamento respeitoso e profissional por parte de meus gestores e tive muitas gestoras que foram referência na minha formação.

Ao se tornar gestora, você viveu ou testemunhou casos de tratamento diferenciado, com profissionais do sexo feminino?

Numa empresa com mais de 90 mil empregados, em nosso dia-a-dia, nos deparemos com a diversidade de opiniões, posturas e culturas e teremos situações que nos desafiam na forma de agir e se posicionar. Já me deparei com comentários e posturas de discriminação sexual, racial, social, ou outra e sempre procuro, de forma respeitosa, discutir e divulgar a ideia e o sentimento de igualdade e respeito que me norteiam.

Hoje, como é conciliar todos esses papeis, inclusive de avó de quatro netos?

Liderar o time Portal do Morumbi preenche 8 horas dos meus dias com muito prazer. Completo as restantes ao lado da minha família. Reunimo-nos uma noite por semana, sábados e domingos. Compartilhamos assuntos domésticos e sempre tem uma pauta da CAIXA, pois meu filho, Augusto Capaccioli Gomes da Costa, e minha sobrinha, Marilia Capaccioli Gomes da Costa, são Gerentes de Relacionamento PF nas agências Morumbi e Airton Senna, da SR Santo Amaro.

Você tem notado mudanças neste contexto, nos dias atuais?

Percebo, a CAIXA envolvida na discussão da equidade de gênero, promovendo Rodas de Diálogos entre as equipes

Você e seu filho conversam sobre a igualdade de gêneros no mercado de trabalho, em ocupações de gestão e na Empresa?

O Augusto disse que prestaria o concurso da CAIXA por perceber sua mãe reconhecida e valorizada como pessoa e profissional na Empresa. Hoje, sete anos depois, ele tem sua própria história na CAIXA e também é motivo de orgulho para mim. Sempre conversamos sobre as oportunidades que a Instituição oferece a todos seus empregados e percebemos a empresa valorizando as pessoas independente de gênero, sexo, idade, raça ou classe social.

O que você espera do futuro às profissionais femininas?

Desejo que todas nós, empregadas CAIXA, continuemos destemidamente concretizando nossos sonhos de mulher, esposa, mãe, amiga e gestoras, escrevendo nossas histórias como só nós sabemos.

Que mensagem, a respeito desse tema, você deixa aos Gestores e Gestoras da Empresa?

Inspira-me pensar no “gênero humano”, sem feminismo ou machismo. Acredito e trabalho pelo “humanismo” da sociedade na certeza de que as diferenças, ao se completarem, trazem a perfeição do todo. Que este sentimento possa nortear nossos passos, onde quer que estejamos.

A associada Vanessa Tiemi Bertoluzzi Brandani ingressou na Empresa por incentivo de duas mulheres e estava em licença-maternidade do segundo filho. A Supervisora de Centralizadora da CICOB, com 39 anos de idade, 16 anos de CAIXA e 13 como gestora, casada, publicitária por formação e especialista em gestão empresarial, fala como conciliar a dupla jornada e vencer o preconceito no mercado de trabalho.

Como você decidiu ser profissional da CAIXA?

Foi por incentivo da minha mãe, empregada concursada da PMSP, e de uma tia, aposentada pela CAIXA.

Como foi sua trajetória até chegar a atual posição?

Entrei na CAIXA em 2001 na Agência Planalto Paulista. Com seis meses, passei no BANCOP (avaliação e treinamento para assunção como gerente de agência) e substitui o gerente empresarial e de atendimento algumas vezes. Após dois anos, fiz o curso e atuei como quebra de caixa por um ano até ser aprovada no processo seletivo para tesouraria e assumir na Agência Estados Unidos. Um ano depois, fui Gerente de Retaguarda, na Agência Ana Rosa e Augusta, em 2007. Admitida em outro PSI, em 2010, passei a Supervisora de Filial na GIRET Pinheiros, onde exerci a coordenação de filial substituta eventual de setembro de 2016 a março de 2017 e a gerência em exercício, de abril a julho, quando entrei em licença maternidade. Na reestruturação, passei a Supervisora de Centralizadora da CICOB e, agora, Coordenadora de Centralizadora da CECOM.

Como você encara o desafio de ser mãe e profissional?

Com muita disposição, planejamento, versatilidade e uma rede de apoio. No trabalho, foco na vida profissional com comprometimento e responsabilidade e, em casa, ofereço o meu melhor aos meus filhos. Mais importante é a qualidade do tempo juntos. É preciso saber geri-lo e ter energia para concluir a jornada de trabalho e exercer o papel de mãe com os cuidados, brincadeiras, atenção, tarefas escolares, escutar como foi o dia e assistir TV juntos. Tudo isso é possível graças ao meu marido, minha mãe e da secretária do lar que me possibilitam desfrutar desse período com as crianças.

O que representa para você ser uma Gestora CAIXA, quando, no País, os cargos de gestão ainda são ocupados predominantemente por profissionais do sexo masculino?

Tenho muito orgulho de ser uma Gestora CAIXA e sou grata aos gestores com quem trabalhei por terem reconhecido meus esforços e me dado a oportunidade.

Você já enfrentou, testemunhou ou recebeu alguma queixa acerca de um comportamento hostil por questão de gênero no campo profissional?

Já ouvi relatos de colegas que já escutaram em processos seletivos que “filhos atrapalham” ou “vou montar um cronograma a quem quiser engravidar”, em brincadeiras, mas sabemos que há um fundo de verdade, afinal, são seis meses de licença-maternidade e uma preocupação eterna.

Como você espera que a AGECEF contribua com essa questão?

Sempre próxima e atuante, com um canal de comunicação aberto a informações sobre assédio e discriminação e que, periodicamente, levante e divulgue dados sobre a equidade de gêneros na empresa.

Que mensagem você deixa aos colegas Gestoras e Gestores?

Há espaço a todos e somos melhores juntos! As características de homens e mulheres se complementam. A mulher está, cada vez mais, no mercado de trabalho por necessidade. As tarefas domésticas e com os filhos também devem ser compartilhados, assim minimizaremos a discriminação da mulher no mercado profissional (em virtude dessa dupla jornada) que pode fragilizar sua atuação.<

Cely Mantovani não para. Ativa, movimenta-se constantemente esbanjando energia e vigor inesgotáveis. Insatisfeita, a paulistana de 57 anos, divorciada e mãe de três filhos candidatou-se pela Chapa “JUNTOS PELA FUNCEF” ao Conselho Deliberativo da Fundação, por enxergar oportunidades de soluções efetivas, mesmo aposentada da CAIXA há menos de dois anos, após 36 de atuação, 21 em atividades gerenciais. A bacharela em Matemática especialista em Gestão e Negócios do Desenvolvimento Regional Sustentável disse que desafios são seus combustíveis e questiona: quantas mulheres há na direção da FUNCEF?

Como você ingressou e ascendeu na CAIXA?

Ingressei em 1981. Trilhei por processos seletivos internos na eventualidade e em cargos efetivos: caixa executivo, avaliadora de penhor, supervisora e gerente de negócios. Em 1995, participei do PSI para Gerente de Mercado e fui designada ao Escritório de Negócios Sé, um dos maiores. Em nova seleção, passei à Superintendente Regional na SR Penha, em 2009, SR Sé e SR Osasco/SP cinco anos depois.

Você vivenciou comportamento discriminatório por ser mulher?

Nunca, mas as mulheres eram muito raras nessa função e ainda são poucas; creio não por acaso ou desinteresse por funções executivas. Não há comportamentos diferenciados hierarquicamente, mas naturais de grupos com predominância quase absolutamente masculina. Em relacionamentos institucionais e com clientes, ocorre, pois trabalhamos com municípios e realidades muito diferentes. Por vezes, ao me apresentar a um prefeito, era notória certa “desconfiança” inicial, que ainda há em nossa sociedade.

Como você reagia a isso?

É preciso não se intimidar. Talvez, uma mulher depreenda mais de energia para ser respeitada como gestora competente. Obstáculos e desafios são meus combustíveis e sempre lidei com espontaneidade e naturalidade. A diversidade é um diferencial.

Este tratamento distinto por razões de gênero impacta as profissionais do sexo feminino?

Depende de como reagimos. Na CAIXA, penso não ser relevante. As profissionais do sexo feminino sofrem impactos das dificuldades naturais do encarreiramento, proporcional às responsabilidades assumidas. A uma gerente geral de grande capital, uma transferência não será um impedimento à função, pois o universo de agências é amplo. Se ela vive com a família em outros municípios, poderá ser um grande dificultador. A mulher põe tudo na conta ao avaliar a vida profissional e a família. Homens também consideram, mas se deslocam com mais facilidade e menos transtornos familiares. Por isso, temos poucas superintendentes mulheres, em que pese todo o esforço da empresa em estimular a diversidade.

Como as profissionais devem reagir?

Temos de valorizar nossas escolhas. Não há fórmula. Tudo há dois lados e consequências. São escolhas e não existem certas e erradas. Esteja certa da sua escolha, acredite e avance. Resiliência é uma das características feminina! Fui muito feliz com minhas escolhas. A CAIXA é uma empresa diferenciada, múltipla, plural. Tem lugar para todos!

Você crê que as Empresas também sofram consequências?

Por certo. Temos uma força de trabalho feminino ainda in natura, não aproveitada. Discutimos as eleições na FUNCEF e quantas mulheres compõem as chapas? Conciliar trabalho, família, casa e outra atividade significa se desdobrar e dispor de tempo que não temos. Tenho três filhos e dois dependem de mim. Assumir a responsabilidade desse trabalho trará um reflexo à minha família que me apoia. A FUNCEF tem quantas representantes mulheres em sua direção?

A AGECEF tem papel a exercer nesta questão?

Todo movimento associativo pode contribuir sempre. Não basta estabelecermos cotas. Precisamos saber as causas, como minimizar efeitos, ouvi-las, abrir espaço para debate e propor medidas que efetivamente estimulem.

Que mensagem você deixa a Gestoras e Gestores da Empresa?

Temos muito a contribuir. A visão feminina acrescenta, sempre, em todo ambiente. Escolha acredite e não desista. A realização é certa e compensadora!

Segura. Assim é Fernanda Soares, 50 anos, de Niterói/RJ, casada, mãe de duas filhas e empregada CAIXA há 28 anos, 23 como gestora e, agora, também candidata pela chapa JUNTOS PELA FUNCEF à suplência do Conselho Fiscal da Fundação. Bacharel em Ciências Contábeis com MBA Controller pela FIPECAFI/USP revela como lida com tranquilidade aos desafios da mulher moderna nas relações de trabalho.

Relate como ocorreu seu ingresso na CAIXA e sua trajetória.

Iniciei na CAIXA aos 14 anos como office-girl na Matriz I até os 18. Concursada, em 1989, passei a escriturária contábil onde estou até hoje e ocupei várias funções: gerente de núcleo, assistente executivo, gerente de padrões e planejamento, gerente executivo e gerente nacional, conquistadas com muito trabalho.

Você já vivenciou comportamento diferenciado, por ser mulher?

Sim, mas com tranquilidade, demonstro conhecimento do assunto, área, atividade e processo, passando credibilidade e segurança. A questão de gênero perde importância.

Isto já dificultou ou prejudicou algum trabalho?

Não. Provei, com meu trabalho que detinha as competências a superar os desafios que me foram colocados. Como candidata Suplente ao Conselho Fiscal da FUNCEF me tratam com respeito, mas curiosamente, as mulheres demonstram mais apoio, “comemoram” a escolha de mulheres para a composição da chapa.

Você acredita que tratamento distinto por razões de gênero impacta as profissionais?

Sim, desencoraja as mulheres a traçar uma trajetória profissional com funções mais altas e pesa quando escolhem acumular os papéis de mãe, esposa, dona de casa e profissional.

A que você atribui esse cenário ainda tão comum em todo o mundo?

À nossa história. A mulher ainda é vista cuidadora dos filhos, da casa e do marido e o segmento profissional fica em segundo plano.

Como as profissionais devem reagir?

Com competência e confiança na capacidade de realizar, independentemente de ser homem ou mulher.

As Empresas também sofrem consequências com fatos como estes?

Com certeza. O sucesso está na escolha de empregados, lideranças ou liderados, que detém competências, aptidões e talentos aderentes ao cargo designado, independente de gênero, etnia, religião ou orientação sexual.

O que as empregadoras podem fazer para evitar tais casos?

Incluir, em suas políticas, o respeito a todos os empregados, sem discriminação e enfatizar a reprovação desse comportamento.

O Movimento Associativo tem algum papel a exercer nesta questão?

Sim. Se a origem do problema está na nossa história, é cultural, é preciso falar sobre o assunto, criar ambiente de discussão e atentar a condutas ou comportamentos discriminatórios nas relações de trabalho.

Como você espera que as AGECEFs contribuam com a transformação dessa realidade?

Discutindo o assunto com o exemplo dos gestores de que não há diferença de comportamento entre homens e mulheres.

Que CAIXA você imagina e deseja às Empregadas daqui cinco anos?

Mais funções ocupadas por mulheres, principalmente, as mais estratégicas, pois há um enorme desequilíbrio nos altos cargos da CAIXA. Desejo uma política de igualdade de gêneros.

Que mensagem você deixa a Gestoras e Gestores da Empresa sobre esse tema?

Por ser mulher, não deixei de sonhar e conquistar a carreira profissional que tracei para mim. Com muito trabalho, não permiti que esse fator fosse uma barreira aos meus objetivos. Homens ou mulheres devem ter as mesmas oportunidades.

Ela viveu o preconceito no início da carreira, mas não se deixou vencer. A presidente da AGECEF Campinas, Ataíce Bergamin, 58 anos, divorciada, paranaense de Cornélio Procópio, faz parte do Movimento Associativo há 25 anos e conta como superou a discriminação e construiu uma carreira sólida como Gestora CAIXA. Graduada em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina/PR e pós-graduada em Finanças Empresariais pela Faculdade Dom Bosco de Americana e em Regime Próprio de Previdência Social pela Faculdade de Direito Professor Damásio de Jesus, se preparou e mostrou a que veio.

Relate como ocorreu seu ingresso na CAIXA e sua trajetória.

Ingressei em 1981, na Agência Americana. Em 1982, assumi o Caixa Executivo na nova agência Vila Jones e como substituta eventual de Gerente de Núcleo. Após um ano, assumi efetivamente a Supervisão. Em 1992, me tornei Gerente de Relacionamento da Agência Campinas. Retornei depois de um ano à Agência Americana como Supervisora de Polo de Habitação e, em 1994, assumi como Gerente Geral na Agência Cordeirópolis, depois Paulínia, Vila Jones, Prefeitura Municipal de Americana, Avenida Cillos.

Ao se tornar Gestora, sofreu algum tratamento diferenciado nas relações profissionais?

No início da carreira. Eu cobria as férias do Gerente Geral e o afastamento do Gerente de Núcleo e o cliente “entendeu” que eu não estava “apta” a atendê-lo de forma correta e preferiu aguardar o retorno do Gerente Geral. Foi muito constrangedor, mas me desafiei buscando aprimoramento profissional e reconhecimento entre os colegas.

O que é ser uma Gestora CAIXA, quando, no País, os cargos de gestão são ocupados predominantemente por profissionais do sexo masculino?

Desafios diários, apesar de nunca ter sentido discriminação por parte de colegas e superiores por ser mulher.

Houve alguma transformação profissional/pessoal?

Sim, uma busca constante de melhoria profissional e pessoal, por meio de cursos, treinamentos e palestras. O conhecimento mais profundo de nosso mercado de trabalho e público, o aprimoramento das técnicas nos dá mais segurança e equilíbrio.

Como você contribui para evoluir esse quadro?

Com disposição em aprender e repassar adiante o conhecimento adquirido, contribuindo para a formação de novos e melhores gestores.

Como as Gestoras e os Gestores devem atuar nesta realidade?

Aberto ao novo. Aproveitar novos talentos e prepará-los para a gestão; exercer seu conhecimento profissional buscando melhorar o ambiente de trabalho. Um dos principais papéis de um bom gestor e líder é saber gerir sua equipe como pessoas. É essencial, ao líder gestor, lidar com conflitos, relacionamentos profissionais e expectativas e desejos de cada componente da equipe.

Como você espera que a AGECEF contribua com essa questão?

Dando apoio e incentivo a seus associados com palestras, reuniões de esclarecimento, apoio jurídico, capacitações e treinamentos, em parceria com as Superintendências. É muito importante, aos associados, estar presentes na AGECEF, pois assim ela conhecerá suas reais necessidades.

Que mensagem você deixa às colegas Gestoras e Gestores?

O propósito é o que nos tira todos os dias da cama pensando que realizaremos algo importante no trabalho. Coloquem amor no seu trabalho e procurem ser felizes no que realizam! Na Caixa, realizamos sonhos! Somos responsáveis por gerir, com ética e consciência, recursos de milhões de pessoas! Façamos nosso melhor e busquemos o equilíbrio em nossa vida profissional e pessoal! Você não será um bom profissional sem antes ser uma boa pessoa!

Liane Vinagre Klautau, paraense de 56 anos, casada, mãe de dois filhos, acredita que a discriminação por gênero não prospera mais. A bacharela em Ciências Econômicas pela UFPA, pós-graduada em Finanças e Marketing, concorre a uma vaga na Diretoria Executiva da FUNCEF.

Relate como ocorreu seu ingresso na CAIXA e sua trajetória?

Ingressei na CAIXA em 1982, como auxiliar de escritório, na Divisão de Contabilidade em Belém/PA. Dois anos mais tarde, fui aprovada em processo seletivo interno para escriturário e, em 1986, designada à Assistente e à Gerente de Núcleo Filial um ano depois. Participei do grupo de trabalho do Manual da Contabilidade no Departamento Contábil em 1989, quando assumi a Gerência Núcleo/MZ. Entre 1995 e 1997 atuei no Tesouro Nacional e retornei à CAIXA na unidade financeira, onde fui Gerente Operacional, Gerente Nacional e Superintendente Nacional no período de 2008 a 2015, quando me aposentei.

Como Superintendente você se deparou com algum tipo de comportamento diferenciado nas relações trabalho, por ser mulher?

Não. Fui chefe de unidades que historicamente eram ocupadas por homens, tesourarias da CAIXA, onde também contávamos com mulheres nas chefias regionais e, em muitos momentos, era a única mulher em mesas de discussão junto aos diversos fóruns externos, não tendo registro de nenhum preconceito ao fato de ser uma mulher a representante da CAIXA.