PERFIL

Idealismo, atitude e amor à CAIXA marcam a carreira de C ésar Luiz Pucinelli

Ingressar na CAIXA pela sua história revolucionária! Esse foi um dos pontos que mais nos chamou a atenção no entrevistado da editoria “Perfil” desta edição, César Luiz Pucinelli, paulista, 53 anos, bacharelado em Direito, Administração e MBA na área de Gestão de Processos, pela Fundação Getúlio Vargas.

Mais que uma missão profissional, sua decisão de trabalhar na empresa foi também por questões idealistas. Aprovado em dois concursos prestados para Bancos Públicos, optou pela instituição, motivado pelo seu papel vital no progresso do país e, principalmente pelo fato da CAIXA ter escrito em sua história um importante capítulo em prol da humanidade: acolher depósitos dos escravos para comprarem a sua carta de alforria.

Para Pucinelli, o Banco é fundamental como instrumento de fomento da economia nacional, possibilitando realização do sonho do cidadão brasileiro, quer seja ele a casa própria, loteria, acesso ao ensino superior ou a inclusão social.

Trajetória – Sua carreira teve início no JURIR, na época em que cursava Direito. Posteriormente trabalhou na abertura da Agência Moraes Sales, em Campinas e também na área de Habitação. Tendo exercido as funções de Supervisor e depois de Gerente de Núcleo. Passou também pela Compensação da CAIXA e tornou-se responsável pela migração do Sistema Integrado Regional de Compensação do Interior para a Capital.

Participou da criação das CERETs – Centrais de Retaguarda e assumiu a GIMAT/SP-Gerência Responsável pela Infraestrutra das Unidades de São Paulo. Em 2009, esteve à frente da atual GILOG/SP), sendo gestor de mais de 150 empregados, com 10 Coordenações. “Acredito que os projetos mais importantes dos quais participei e que tenho muito orgulho é a implantação da primeira Unidade Móvel do Brasil, por ocasião da tragédia que assolou a cidade de São Luís do Paraitinga, beneficiando famílias que perderam tudo. Essa ideia pessoal, depois tornou-se corporativa e hoje a CAIXA possui mais de 20 Unidades móveis, atendendo desde a população vitimada por catástrofes, até a entrega do MCMV, agronegócios, etc”. Outro projeto relevante que o entrevistado destaca foi a sua participação na expansão da rede CAIXA, com a abertura de 400 novas agências, no Estado de São Paulo. Somente os Postos de Atendimento Eletrônico atingiram o exponencial número de 80 Unidades para mais de 500. “Apenas para demonstrar a grandiosidade dos números da área: gerenciamos mais de 830 contratos de locação, com dispêndio de quase R$ 26.000.000,00/mês”, mensura Pucinelli.

Desafios na GILOG e transmissão de valores – O principal desafio é disponibilizar 100% de infraestrutura para rede todos os dias, ou seja, permitir que todas as agências abram e funcionem, contando com a tempestividade das informações e transações. “Precisamos atuar com rapidez assertividade, observando sempre a conformidade. O papel da GILOG é fundamental na disponibilização de logística e recursos materiais para todas as Unidades da CAIXA”, destaca Pucinelli. Em todos esses anos à frente da Unidade, defende que as ações e atitudes são mais importantes do que simples palavras. “O gestor, acima de tudo, deve pautar sua atuação na ética, bom senso, liderança e nos exemplos. Como empregados de uma empresa pública, a responsabilidade é maior”.

O papel do Movimento Gerencial – Para Pucinelli o papel da AGECEF/SP e FENAG são preponderantes na defesa da classe Gestora, principalmente, no desenvolvimento de seus associados, mediante o treinamento, através da disponibilização de cursos e palestras. Filiado à Associação desde 2009, participa das atividades promovidas sempre que possível.

Aos colegas, o entrevistado deixa como mensagem a importância do posicionamento como empregados, gestores e cidadãos: “Acredito que só conseguiremos superar os desafios em busca de uma empresa perene se nos unirmos através de associações como a AGECEF, defendendo a CAIXA em todas as instâncias e contra todo tipo de interferência externa. Juntos, os empregados da CAIXA se tornam mais fortes e constroem uma empresa sustentável”, finaliza.