Entrevista com Ed Marcos Saba

Novidade em nossa comunicação! Lançamos coluna “Orgulho de ser Gestor”, voltada ao reconhecimento e à valorização do gestor da CAIXA. A primeira entrevista foi com o presidente eleito para a nova gestão da Associação – Biênio 2016-2018, Ed Marcos Saba, Gerente Geral da Agência Berrini.

Ingressou na Empresa com apenas 18 anos e se tornou gestor com 21. Ed fala sobre os desafios de assumir responsabilidades tão jovem, de sua experiência de 17 anos de CAIXA e como gestor. Ed fala sobre os desafios de assumir responsabilidades tão jovem, de sua experiência de 17 anos de CAIXA, na Gestão e sua participação no Movimento Gerencial.

SUBSTITUIR “E COMO GESTOR” POR “NA GESTÃO E SUA PARTICIPAÇÃO NO MOVIMENTO GERENCIAL”.

1 – Como foi seu ingresso na CAIXA? O que o motivou a fazer parte da empresa?

Tinha 18 anos quando recebi a convocação para a admissão. Prestei o concurso como um desafio do meu pai, para avaliar se eu estava preparado para o vestibular. Não conhecia muito a Empresa, mas a paixão pelos seus valores e sua missão foi imediata.

2 – Há quanto tempo exerce cargo de Gestão? Como foi a transição?

Assumi minha primeira função gerencial em 2001, aos 21 anos. Deixei de ser um jovem e passei a ser um homem de muitas responsabilidades. Tive bons líderes que me prepararam para consolidar minha carreira e para meu amadurecimento pessoal. Este suporte foi de suma importância.

3 – De sua experiência como gestor, o que aprendeu sobre o ser humano e relacionamentos?

Somos seres humanos, com reações e sentimentos. Parece óbvio, mas precisamos aceitar e lembrar isso sempre. Precisamos nos permitir chorar, brincar, sorrir, afinal, não somos máquinas e nem desprovidos de sentimentos. Os relacionamentos são pontes que construímos para multiplicar e carecem de cuidados para solidificarem.

4 – Cite 3 características essenciais para trabalhar em uma instituição como a CAIXA, exercendo cargo de gestão. Por quê?

Acredito ser essencial para um gestor, não só da CAIXA, mas para todo líder: a liderança educadora e as estratégias em gestão de pessoas e negocial apuradas. Quando falamos em liderança educadora, nos referimos ao exemplo, capacitação, gestão dos talentos, sucessão, investimento em capital intelectual, um dos ativos mais valiosos de uma empresa. A estratégia em gestão de pessoas avista a pessoa como ser único, com necessidades subjetivas, que precisamos atender dentro de nossas possibilidades profissionais, para que a motivação seja gerada e as entregas esperadas, alcançadas, tanto à Empresa , quanto as pessoais. A estratégia negocial apurada é fundamental para sermos assertivos e direcionar os esforços ao caminho esperado pela Empresa. Traz à tona a visão sistêmica e estratégica e a capacidade de traduzir diretrizes em ações necessárias ao alcance destas.

5 – A CAIXA desempenha um papel social fundamental à economia e ao desenvolvimento nacional. Para você, o que representa ser parte de uma instituição tão relevante na vida de tantos cidadãos e empresas?

Satisfação pessoal e sentir-se co-responsável por isto tudo. Afinal, somos a CAIXA. Sentimos a energia destas conquistas no âmbito social e empresarial. Perceber a Empresa influenciando positivamente na vida das pessoas e empresas é o que nos move e nos torna capazes de superar quaisquer desafios.

6 – Vamos falar sobre o Movimento Gerencial. Qual é a importância de instituições como FENAG e AGECEF/SP à classe gestora e à CAIXA?

À classe gestora, a FENAG e a AGECEF/SP, nos representam. São porta-vozes, instituições que cuidam de nossos direitos, afim de que desempenhemos nossas atribuições com as melhores condições e satisfação. A CAIXA, por meio destas instituições, obtém informações relevantes, de consenso da maioria, para discutir e fazer os ajustes necessários. A FENAG e a AGECEF são os verdadeiros canais, pois além de trazerem a informação de forma cristalina e consensual das reivindicações da categoria, discutem e propõem soluções de comum acordo e outra vez baseadas no ganho mútuo.

7 – Você tem participado, com frequência, de eventos e encontros promovidos em prol da classe gestora. Poderia falar a respeito? O que o motivou?

Todos os eventos que participei foram motivadores. Ouvimos e discutimos as vozes do corpo gerencial. Pudemos diferenciar vontades de necessidades e chegar num consenso do que precisa ser levado ao debate junto à CAIXA, em prol da classe gestora, ao mesmo tempo, respeitando os interesses e possibilidades da nossa Empresa.

8 – O que diria aos colegas que ainda não conhecem o trabalho da AGECEF/SP?

A AGECEF/SP está ganhando mais força e representatividade mas é fundamental que os gestores, de rede ou área meio, participem das reuniões, dos eventos, para interagirem, serem ouvidos, ouvir, opinarem e decidirem. Toda conquista é fruto da União da categoria e o consenso só é obtido com a participação, exposição e discussão de ideias.