AGECEF/SP SEDIA ENCONTROS DA FENAG

Associação foi palco de debates históricos do Movimento Gerencial

Três eventos, cinco dias, 50 horas de reuniões, um propósito. Este foi o saldo de mobilizações promovidas pela Federação Nacional das Associações de Gestores da CAIXA – FENAG na capital paulista no último trimestre. Anfitriã dos encontros, a Associação de Gestores da CAIXA de São Paulo – AGECEF/SP organizou a infraestrutura e recepcionou mais de 120 representantes de 30 Entidades da classe de todo o país na cidade paulistana, que serviu de cenário de importantes debates do Movimento Gerencial. Em janeiro, no dia 14, dirigentes das AGECEF‘s se reuniram no IV Fórum de Presidentes, conforme divulgado na edição anterior. Em 18 de fevereiro, lideranças das oito Associações do Sudeste alinharam as demandas da classe no Encontro Regional. Um mês depois, líderes e associados das Entidades de norte a sul do Brasil voltaram a se reunir e deliberaram as propostas da base no 60º Encontro Nacional das AGECEF‘s – ENAGECEF.

Foram ambientes de reflexões sobre questões que envolvem a classe gestora, propiciando o monitoramento do avanço de seus direitos trabalhistas e sua correlação com o atual panorama socioeconômico brasileiro.

Ed Marcos Saba, Presidente da AGECEF/SP, salientou: “tais encontros manifestam a união do Movimento Gerencial da CAIXA. O período que o País passa exige o protagonismo dos Gestores do maior banco público nacional”.

60º ENAGECEF DELIBERA NOVAS PROPOSTAS DA BASE À CAIXA

Cerca de 120 líderes das AGECEF‘s das cinco regiões do país foram recebidas na sexagésima edição do ENAGECEF, em 17 e 18 de março. Autoridades da CAIXA e da FUNCEF vieram de Brasília para participar do encontro. No primeiro dia, os associados assistiram às conferências de dirigentes da Empresa, da Fundação e da Saint Paul Escola de Negócios, parceira da AGECEF/SP. No segundo, debateram e votaram as 41 propostas da base sobre RH 184, Programa Realize, PDVE, Sipon, FUNCEF e Saúde CAIXA, com o Conselho Deliberativo da FENAG – CONDEL, que as encaminhará à direção da CAIXA.

Temos que participar – Ed Marcos Saba, presidente da AGECEF/SP exalta:

“Conduziremos as questões às áreas pertinentes, acompanharemos os retornos, exigiremos providências com tempestividade e prestaremos contas aos Associados sobre suas reivindicações, pois o anseio é grande e este é nosso papel. Reafirmo: é hora de nos unirmos. Um movimento gerencial forte alcança grandes conquistas para uma CAIXA ainda maior e com empregados satisfeitos. De nada vale apenas reivindicarmos, temos que participar”

Participação efetiva – A vice-presidente do Conselho Deliberativo da AGECEF/SP, Fernanda dos Anjos, teve participação efetiva na representação da Associação. A conselheira se destacou durante os debates das propostas com comentários pertinentes, pontuais e bem ponderados.

“Feedback claro é essencial” – Roberto Ceratto, Diretor de Rede da CAIXA – DEGAN pontuou que a Empresa vivencia um momento diferente cujos desafios envolvem capital e posição de mercado devido aos avanços tecnológicos: “Hoje, os trabalhos em processos analógicos estão defasados. As tarefas precisam ser atualizadas. O contexto da atualidade requer inovações”. Ceratto falou sobre a Gestão de Desempenho de Pessoas – GDP e os Processos de Seleção Interna – PSI: “O feedback transparente é fundamental: influencia no desempenho e dá clareza e tranquilidade à condução dos processos de encarreiramento. Para atender a demanda de Gestores com mais celeridade, estamos implantando novos programas de qualificações e acompanharemos as unidades para equacionar e minimizar os impactos do PDVE”.

“Devemos pensar a liderança” – Átila Prata, Gerente (em exercício) Nacional de Negociação e Relacionamento da CAIXA abriu sua apresentação declarando que o evento é um “oxigênio que motiva a atuação por uma Empresa mais pujante. Precisamos refletir sobre o papel da liderança e entender o contexto de atuação dos líderes na CAIXA”. O gestor comunicou que a GDP envolverá as funções técnicas neste ano e todas até 2018; e para instrumentalizar o pessoal às políticas de sucessão, serão implementadas ações educacionais como Líder Coach, medias trainings e programas customizados. Sobre o PDVE, confirmou que os impactos nas agências serão avaliados e que o DEPES e DEGAN intervirão imediatamente, em caso negativo.

“Carecemos de ampliar a visão” – Carlos Vieira, Presidente da FUNCEF, ao expor os resultados da Fundação nos últimos quinze anos e os investimentos sob investigação, o dirigente fez um alerta: “Precisamos ampliar o olhar. São os nossos ativos”. Apresentou as ações que economizaram R$ 24 milhões, desde que tomou posse, como a rescisão de contratos e implantação de sistema de informação eletrônico. Citou projetos baseados em novo modelo de governança sustentável, a aplicação de ativos em perfis conservador e moderado com acompanhamento e controle direto, e o processo de modernização com adoção de medidas como o compliance, em adequação ao novo mercado de capitais e exigências do CVM e Ibovespa.

“Nós somos a CAIXA” – Girlana Granja Peixoto Moreira, Corregedora da CAIXA asseverou: “A finalidade da Corregedoria não é punir o empregado, é corrigir processos ineficientes”, e enfatizou a necessidade de comunicá-los aos Superintendentes, que foram gerentes: “Vocês conhecem as redes. A Matriz administra e elas operam”. A corregedora foi categórica sobre a ilegalidade do compartilhamento de senhas, principal origem das fraudes na Empresa, e informou que há projeto piloto de certificação digital para erradicá-las. Também ressaltou que o código de ética precisa fazer sentido e ser vivido: “Precisamos entender a história da CAIXA, sua missão constitucional e em que parte a completamos. A CAIXA somos todos nós”.

“O pior passou” – José Claudio Securatto, Presidente da Saint Paul Escola de Negócios, parceira da AGECEF/SP, discorreu sobre o atual cenário econômico brasileiro: “o pior já foi, apesar de os indicadores ainda não terem sinalizado”. O professor doutor pontuou que o motor da economia são os investimentos e não as políticas do governo para incentivar o consumo. “Nosso país possui oportunidades resilientes. Precisamos recuperar a confiança, a forma mais barata de estímulo econômico”, citando o ex-secretário do Tesouro dos EUA, Larry Summers.

RH 184 – Dr Rogério Ferreira Borges, advogado e consultor jurídico da FENAG posicionou aos associados sobre a ação movida pela Federação em oposição à CAIXA: pela revogação da última versão do RH 184: referente à audiência inaugural em março, declarou que já se nota avanços “Embora não concedida a liminar por entender que se trata de uma ação mais limitada, agendar a audiência final para junho, pouco mais de seis meses da data em que foi posta, é um grande alento e esperança aos Associados”.

Consultores CAIXA – Nilson Moura, conselheiro da AGECEF/SP e presidente da FENAG enalteceu:

“Chegamos ao sexagésimo encontro sempre propondo soluções à CAIXA. Vemos no histórico da FENAG, inúmeras conquistas como o registro de ponto para Gerentes no Sipon, que propomos ao sindicato e a apresentou à mesa de negociações junto à Empresa. Agora, a CAIXA implantou a avaliação semestral, outro alvitre do Movimento. Ainda temos muito a propor. Entendo que somos consultores da CAIXA”.

Melhores condições de trabalho – Dalney Lindquist, presidente do Conselho Deliberativo da AGECEF/SP enfatizou:

“É importante debater os problemas das Agências, a realidade dos Gestores e o fortalecimento da CAIXA como instituição pública. A agenda do nosso Governo não prioriza o patrimônio público, logo, precisamos atentar contra o possível desmonte da CAIXA. O ENAGECEF é realizado para unir os Gestores a fim de combater esse risco. Com os PDVEs, empregados são demitidos e novos não são contratados. Precisamos atuar por melhores condições trabalhistas e pela CAIXA 100% pública.”

Nova geração – Antonio Luiz Moreira Andreatta, conselheiro da AGECEF/SP apontou: “São muitas as conquistas do Movimento Gerencial. Avançamos muito, desde o início, há mais de 20 anos, quando passei a participar; e avançaremos mais se permanecermos unidos. A AGECEF/SP renovou sua direção com um corpo jovem e engajado que incentiva a participação da nova geração. Uma das grandes realizações é a recente ação processual sobre o RH 184, que os afeta diretamente. A reação das AGECEFs e da FENAG ao que prejudica os Gestores da Empresa, incentivou a participar, pois notaram que, com união, as conquistas são obtidas”.

Importância da União – Jair Pedro, Presidente da FENAE explicou:

“Defender a CAIXA como banco público e seus empregados também é nossa missão e continuará a ser as linhas mestras da gestão recém-reeleita. Precisamos construir parcerias, como a que mantemos com a FENAG. Parabenizo a iniciativa dos Gestores da FENAG e AGECEF's, em realizar essas reuniões periódicas”.

União de Entidades – Maria Lúcia Dejavite, Vice-Presidente da FENACEF e Presidente da APEA/SP reforçou que o ENAGECEF tem uma relevância significativa porque, neste momento, é necessário que todas as instituições e entidades estejam unidas. “Mantemos uma parceria muito proveitosa com a FENAG e ter a AGECEF/SP junto em todos os sentidos é deveras importante. As resoluções abrangem os benefícios dos aposentados e, consequentemente, dos Gestores que futuramente se aposentarão”.


Organizar um evento exige muito trabalho. As inúmeras demandas antecedem e sucedem os períodos de realização. A tarefa é mais desafiadora quando a conclusão de um encontro coincide com a execução de outro e o planejamento de um terceiro maior. Foi assim na AGECEF/SP desde o fim do ano passado, quando iniciamos os preparativos do IV Fórum de Presidentes realizado em janeiro até o último mês no fechamento do 60º ENAGECEF. Uma rotina intensa para assegurar que dezenas de convidados tivessem boas experiências e os três encontros fossem bem sucedidos. Conseguimos! Cumprimentamos as assistentes executivas da AGECEF/SP, Andresa Assumpção, AGECEF/CP, Luciana Onófrio, AGECEF/RS, Beti Morosino e da FENAG, Sônia Vieira, cujo empenho e colaboração possibilitaram o alcance dos objetivos com enorme sucesso. Parabéns, obrigado e rumo ao 61º ENAGECEF!