Nos últimos dias 17 e 18, a AGECEF/SP recepcionou, mais uma vez, o Encontro Nacional das Associações de Gestores da CAIXA – ENAGECEF, promovido pela Federação Nacional das Associações de Gestores da CAIXA – FENAG, no Novotel São Paulo Jaraguá Conventions.

A sexagésima edição do tradicional evento reuniu cerca de 120 lideranças de 31 AGECEF's das cinco regiões do País, que discutiram pontos referentes às atuais condições trabalhistas na CAIXA e deliberaram propostas de soluções do Movimento Gerencial e da base a serem encaminhadas à Direção da Empresa, como RH 184, FUNCEF e Saúde CAIXA.

O congresso também contou com a participação de autoridades da Empresa e da Fundação, que debateram com os congressistas seus principais questionamentos.

Segundo o Presidente da AGECEF/SP, Ed Marcos Saba, "é de extrema importância e valor sediar um evento de tamanha grandiosidade e relevância ao Movimento Gerencial, receber representantes de todas as AGECEF's, autoridades do país como nosso diretor Ceratto, o presidente Vieira da FUNCEF, nosso parceiro e presidente da FENAE, Jair, nossa Corregedora, Girlana, entre outros além de figuras emblemáticas do nosso cenário econômico e educacional como o professor Dr. José Claudio Securato, presidente da Saint Paul Escola de Negócios, nossa parceira. Muito nos honra recepcionar este encontro mais uma vez. É um presente para a AGECEF/SP", comemora.

No primeiro dia, o Diretor de Rede da CAIXA – DEGAN, Roberto Ceratto, discorreu sobre o momento diferente que a Empresa vivencia, cujos desafios envolvem capital e posição de mercado em virtude dos avanços da tecnologia: “Hoje, os trabalhos são realizados em processos analógicos, já defasados. As tarefas necessitam de atualizações. O atual contexto exige inovações”. Ceratto também destacou pontos como encarreiramento, GDP, processos seletivos internos e programas de qualificações.

“O pior já passou”, assegurou o presidente da Saint Paul Escola de Negócios, professor doutor José Claudio Securatto, parceira da AGECEF/SP, ao tecer sobre o atual cenário macroeconômico brasileiro e mundial, causas, reflexos e saídas da crise.

O gerente nacional em exercício de Negociação Coletiva e Relacionameto com o Empregado, Átila do Sacramento Prata, falou sobre o processo de avaliação de desempenho na Empresa baseado na meritocracia, programas customizados e ações educacionais, política de sucessão, PDVE e horas extras: “Precisamos refletir sobre o papel da liderança e entender o contexto da atuação dos líderes na CAIXA”.

Logo após, o presidente da FUNCEF, Carlos Vieira, tratou dos resultados dos últimos 15 anos, redução de custos de R$ 24 milhões no último semestre, projetos em construção, novo modelo de governança sustentável, cenário econômico e controle de ativos: “São nossos ativos que estão na Fundação”.

A Corregedora da CAIXA – CORED, Girlana Granja Peixoto Moreira, debateu com o público sobre a vocação da Corregedoria na Empresa, cultura empresarial, normativos, projeto piloto de certificação digital e ética e afirmou: “Vocês é que conhecem o que realmente ocorre nas redes”.

No segundo dia de evento, as 41 propostas das AGECEF‘s definidas nos encontros regionais realizados em fevereiro, foram apresentadas, debatidas e postas em votação entre todos os demais representantes das Associações presentes para serem levadas à Direção da CAIXA pela FENAG. RH 184, Realize, Saúde CAIXA, FUNCEF e outros temas foram amplamente discutidos durante todo o dia.

O advogado da FENAG e consultor jurídico da AGECEF/SP, Dr. Rogério Ferreira Borges, também esteve no evento para comunicar sobre o status, próximas ações e expectativas da ação civil coletiva movida pela Federação em desfavor da CAIXA, pela revogação da última atualização, versão 33 do normativo RH 184, que implementa descomissionamentos de Gestores por “justo motivo”.

“Findo este t ão grandioso momento, agora é momento de encaminhar as questões às áreas pertinentes, acompanhar os retornos e exigir as providências com tempestividade. Devemos prestar contas à base de Associados perante todas as reivindicações trazidas e o anseio é grande. Este é o nosso papel. E reafirmo o que sempre digo que esta é hora de nos unirmos cada vez mais, pois um movimento gerencial forte alcanç a grandes conquistas para uma CAIXA grande e com empregados satisfeitos. Não adianta apenas reivindicar, tem que participar”, concluiu Ed.